Dia das Mentiras

Acordei cedo. Tão cedo... Devia estar livre, solto, e no entanto sinto-me preso ainda...
Já devia ter acabado, devia ter sido só ontem, agora não...
Devia ter-se ido embora, com a sua celebração, a farsa a ir com a festa, mas não. Ficou, pegajosa, presente...

Uma frase, um pequeno conjunto de palavras, uma inconsistência... Tão simples, tão destrutivo...

Porquê? Não sei...

Não existem piedosas, não existem para nos proteger... Podem facilitar, mas será que facilitam mesmo? Será que não pensamos depois “Não devia ter sido assim, não era isto que eu queria...”

Hipocrisia... Escudos absurdos, escudos orgulhosos, escudos maliciosos... Escudos destruidores.

Dia das Mentiras...





E que tal,para variar um pouco, um Dia das Verdades?

Lemos