Sunday, September 24, 2006

Manifesto

Venho por este meio chamar atenção para uma situação chocante que continua a ocorrer nos dias de hoje, impunemente, e às vezes, mesmo com a apatia conivente de alguns lideres mundiais.
Isto choca principalmente por ser um caso de ódio gratuito, apenas comparável á grande manifestação que percorreu as ruas de Budapeste naquela ensolarada tarde, em que os passarinhos pipilavam alegremente nos ramos mais baixos das árvores mais altas, alheios aos cartazes que proclamavam o abaixamento dos preços do feijão frade. É verdade que a referida tarde, foi dos dias mais quentes em Budapeste, e ainda hoje se fala do pipilar alegre dos passarinhos nos ramos mais baixos das árvores mais altas na tarde de 28 de Junho de 1398. E, mesmo esta manifestação que decorreu na tarde mais quente de Budapeste, em que os passarinhos pipilavam alegremente nos ramos mais baixos,( e oh ! , que belas cores tinham os passarinhos) das árvores mais altas, não era uma manifestação de ódio, era apenas um fenómeno de envolvência.

Tanto quanto sei, foi uma moeda de 20cents, que desencadeou a WWII, uma pequena disputa entre um tal de Adolph, e um pequeno camponês, na fronteira da Polónia… e depois é o que sabemos… MAS !!! Hoje em dia não se vê nenhum miúdo a jantar em casa, e a virar-se para a mãe com o seguinte paleio: “ Mas ó mãe… ( enquanto faz um ar enojado) Eu não gosto de moedas de 20cents.”.
No entanto, as pacificas das couves-de-Bruxelas, que não iniciaram nenhuma guerra mundial têm que aturar constantemente estas e outras demonstrações gratuitas de ódio.
Até o Cuco !! “ Era uma vez um cuco que não gostava de Couves ( de Bruxelas)...”, mas eles aqui, inteligentemente cortaram o “de Bruxelas” porque além de ficar deselegante em termos métricos, já era capaz de chamar muita atenção sobre eles.

Evidentemente que “eles” são um grupo, uma sociedade secreta, cuja existência é apenas conhecida graças ao esforço feito por um tal de Zé da Silva… sobre o qual não temos mais dados, excepto o conhecimento que nos legou: Existe uma sociedade secreta, pronta a semear o ódio contra as couves-de-bruxelas, os brócolos, e outras espécies vegetais, que continuamente sofrem uma discriminação brutal que faz com que sejam relegadas para … a borda do prato.

As couves-de-bruxelas em particular são uma espécie que deveria merecer todo o nosso respeito, e agora explico-vos porquê:

· A WWII foi perdida por Hitler, em grande parte devido ao erro estratégico de atacar a Rússia no Inverno. Isto é a versão que aprendem na escola. Agora a verdade escondida, revelada por mim:
Houve um pequeno motim de um grupo de couves-de-bruxelas imigradas em Minsk, que espancaram violentamente os soldados alemães recorrendo aos seus pequenos, mas vigorosos caules, originando a retirada do exército alemão
· A roda, é uma ideia original de uma pequeno tribo de couves-de-bruxelas que vivia ali na zona do Zaire, e que depois foi plagiada por João Lopes, possivelmente o Australopiteco mais famoso do mundo, a seguir á Lucy.
· Bou escreber esta idea cum sotaque só purque sim: As coubes-de-bruxelas sum importantes, purque é delas que bém aquela sustância que mata entre outros os piolhos da bideira, e isso, é impurtante.

Além de que, a juntar a estes 3 fortissimos motivos para amarmos as couves-de-Bruxelas, e respeitarmos o seu sacrifício couval ( porque pessoal, não se aplica ), há pelo menos mais um milhão, ou apenas 2, bons motivos, que por preguiça e egoísmo agora não partilho com vocês, que ainda estão sobre a influência d “eles”, e eu não vou revelar os nossos planos a essa sociedade de pérfidos objectivos.


Respeitem as couves-de-bruxelas, e as pegadas acima.



Rebelde Dos Coentros e a Milícia da Ervas Aromáticas