Sunday, November 15, 2009

Discos Pedidos

Recentemente (ver post de um não tão recente 30 de Junho de 2009, incitaram-me a falar sobre o meu "nagativismo". Bem... mais vale tarde que nunca.

Como eu não sou do tipo de falar de algo sem saber exactamente do que é que estou a falar, dediquei-me a descobrir o que é que era esse "nagativismo" que eu teria. O meu exaustivo estudo, permitiu-me chegar à seguinte conclusão:

"nagativismo" - acto de promover actividades naggantes

Ora... é tipo pertencer-se ao Green Piss, só que tipo mais chato e irritante. Isso é fácil!! Eu a modos que já faço isso, e também posso falar sobre o tema, já que é o que o público quer.

Nagativismo 101:

O naggativismo começou em 1332, quando os governantes da Manchúria decidiram que todos aqueles que importunassem, chateassem, incomodassem ou perturbassem "o Próximo", - vulgo naggar "o Próximo" - incorreriam em severas penalizações.

Assim, começou um movimento clandestino, o Naggativismo. Para primeira acção, começaram a promover acções de nagging no escuro, e preferencialmente nagging d' "O Anterior". Desta forma, conseguiam de uma só penada, fugir às severas leis anti-nagging instauradas, pois

- a escuridão, por ser tão escura, obscurecia de grande modo os actos subversivos deste movimento permitindo que os seus praticantes saíssem incólumes;

- obviamente, nagging d' "O Anterior", não é explicitamente proíbido. Excepto quando ele/a está muito próximo.

Por estes motivos, e também devido à grande escassez de lâmpadas de 1850 (lâmpadas essas que só viriam a ser inventadas em 1890 por T. Edison), o humor negro viu um grande crescimento, e foi rapidamente incorporado pelos nagativantes (não são os mesmos.. nesta altura já deveriam ter aí 500 anos, e não dá jeito chatear pessoas quando temos mais de 137 anos, como G. Huel descobriu da pior maneira).

Creio, que isto resolve as questões técnico-práticas do nagativismo no seu aspecto mais simples e elementar, e quanto às variações, outras formas e escolas de nagging, falaremos numa outra oportunidade.

Lemos

P.S.: Escrevi todo este texto sem barra de espaços

Wednesday, November 11, 2009

A Lenda

Consta que existiram três homens (?). A sua escrita era ordem. Desses três... Ainda não morreu nenhum, mas se o silêncio implicasse morte estariam mortos à algum tempo.

Enormes mundos criaram. Mundos cheios de treta. Treta até ao horizonte. Mas essa treta estava misturada com verdade distorcida que fazia dela uma treta verdadeira. Treta verdadeira, para quem não sabe, é o melhor tipo de treta. É palpável. Intuitiva. Afável.

Depois da treta vieram formas de vida. Não formas novas, mas moldes já existentes vindos de um mundo que eles não entendiam ou entendiam bem demais. (Vocabulário para leigos: o entender completamente e o não entender de modo algum são dois extremos que se tocam. Quem quer que chegue a um, está no outro. Mesmo que não se dê conta).

A essas formas de vida eles deram um rumo. Um propósito. Um significado para quem as quisesse ver. Muitas das vezes ninguém gostava do que via, mas hei, eles não criavam para agradar.

Em 2001 dedicamo-nos a brincar com o tamanho de objectos em relação a distâncias. Fizemos com que coisas, quando atiradas, ficassem maiores com a distância que percorriam. Cada um de nós mandou três aviões de papel. O meu estava um bocado mal feito e não tinha asas (parecia mais um míssil), por isso no voo saiu um bocado da trajectória dos outros dois.

Lembro-me uma vez quando pegámos numa coderniz e trocamos pelo Harry Whittington algures em Fevereiro de 2006. Bem foi uma risada. Se tivessem visto a cara del... *ahem*

Depois da vida criaram a vegetação. Nunca a consideraram vida porque... Bem... Foi feita só para ser vista. Acharam estranho quando alguns dos animais começaram a fumar e a comer a decoração do mundo, mas ignoraram e escusaram-se a comentários aos jornalistas. Nunca mais se soube de uns quantos bibelots.

Depois de criarem a malha, a vida e a decoração do mundo Eles descansaram. Foram beber uns daikiris.

E beberam... E beberam... E... Dá para perceber a ideia.

Leite