Comecemos pelo facto menos conhecido que, aliás, era muito provavelmente desconhecido até então (tirando alguns pobres infelizes que, como eu, descobriram da pior maneira): o Leite sangra. E "Leite" está com "l" maiúsculo porque me inclui também.
Conhecem a expressão "beber até cair"? Pois... Vão por mim e confiem que realmente é possível. Se quiserem comprovar a veracidade da última afirmação fiquem sabendo que não pago nada a quem quer que seja. Muito menos se se tratar da bebida destinada à comprovação do facto. Sim, porque é um facto. E o chato no meio disto tudo é que quem presenciou o
crash test não achou metade da graça que eu achei no momento e dias seguintes...
É também facto que é chato. Não pela ferida, não pela dor (que nunca existiu no dia, nem nos tempos seguintes), mas pura e simplesmente porque toda a gente queria saber o propósito dos pensos. Ora como supostamente todos sabemos, um penso destina-se a estancar uma hemorragia, proteger uma ferida que está a sarar ou simplesmente, depois de usado, fazer chá.
Por muito querido e agradável que seja ter pessoas a perguntar se está tudo bem, é facto que se torna chato se o tópico em questão for sempre o mesmo. Pensei (tarde, mas pensei)que deveria ter uma etiqueta na frente e verso da caixa toráxica a explicar o sucedido. Pensando melhor, não deveria ser uma etiqueta, mas sim um letreiro. É que a história (estória, se preferirem o português novo)não se fica por duas linhas.
Muito provavelmente, dependendo isto de opiniões pessoais, o enunciado acima não é completamente vero. Passo a explicar: não foi literalmente "beber até cair" o responsável pela descoberta. Foi mais a tentativa de ir buscar mais bebida que despoletou o acidente. Tem tudo muita graça quando são os bonecos dentro de um carro a serem esmagados dentro deste aquando a sua colisão com um objecto imóvel (paredes, muros; por vezes até outras viaturas ou pessoas, mas nestes casos ja não se podem classificar como imóveis a não ser que a pessoa em causa seja um espargo), mas quando não se trata de um boneco também tem graça... A não ser que sejamos nós. Também deixa de ter graça se se tratar de alguém próximo. Pelo menos até sabermos que está tudo bem, altura na qual volta (ou começa)a ter graça.
Eu prometi a mim mesmo que não voltava a falar disto. Até reclamei com quem o fazia. Mas todos sabemos o que vale a minha palavra (nada, para aqueles que se perderam no texto; aconselho também a voltar a ler de início)... Maddie. E
bam! Voltamos a aparecer no Google para os infelizes que fizeram pesquisa na palavra em busca de boas novas. Facto é que estou farto de, em períodos (ainda não descobri se são fixos ou aleatórios), ver notícias da criança e pais a fazer o
status da situação e a dar-me o número de dias desde que a criança desapareceu/morreu. Se eu quisesse saber não era difícil. Apenas tinha que pesquisar o nome , via a data de desaparecimento/morte e fazia a m3rd4 das contas! Ora eu sei que há gente perguiçosa. Não os censuro, até porque são meus iguais. Mas prefiro fazer a minha pesquisa a ter que carregar no botão do telecomando para mudar de canal. É que assim arrisco a mudar para a SIC e deparar-me com um vislubre das "Chiquititas". Para informação geral, já tenho castigos acumulados (sim, poque acumula)para 30 anos por f0d3r televisões lá em casa cada vez que sou forçado a ver produções nacionais.
Vamos ser honestos. A única coisa boa nacional são as meninas/senhoras/mulheres. E mesmo assim falha... E não digo "boa" no sentido obsceno relacionado com "helicóptero", mas num sentido mais amplo. Tive a sorte de conhecer umas quantas no início deste ano lectivo que são desafiantes dentro de vários círculos, entre os quais o intelectual.
Para aqueles que leram isto e pensaram "epá! Ganda toininho" f0d4m-s3, está bem? É que se pensam assim estão com sorte. Eu vou abrir o meu bordel. O projecto é conhecido entre os eruditos como "A casa do Leite", e é aí que vocês podem ter membros do sexo feminino (pelo preço certo em euros)sem terem que se preocupar com o seu conteúdo extra-corporal. Não quer dizer que não o tenham, mas se quiserem (por acaso), ter acesso a a ele têm que pagar mais.
O facto é, que eu voltei a gostar da vida. E isto que vocês se forçaram a ler contribui para isso.
Leite